Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual 14

E eu, a falar de crianças.

Confissões de uma Criança no Aprendizado Espiritual. Eu.

Fui presenteada há pouco com um vislumbre de como pode ser as ações puras de uma criança, aquelas que trazem a beleza, o encanto em sua natureza germinal .

Será diluído na narrativa o acontecido recente, àquilo que confidencio neste prosear.

Refiro-me às criancinhas, estas do nosso mundo, que vivem no corpo físico, os guris, os bebês, os que fomos na primeira infância.

Pois é.

Há pouco conheci um mãe da comunidade escolar onde minha filha estuda.

Desde então, conversávamos quando encontrávamos nas festividades, e em eventos escolares. Sempre a convidava para fazer uma visita em minha casa com sua filha.

Dias atrás comunicou comigo, via celular, de que gostaria de me visitar com sua filha.

Vieram.

Tão logo as recebi no portão de casa, a filha, com um vaso em pencas de pimentas, veio ao meu encontro.

As duas, aproximando, a mãe adiantou dizendo que aquele vaso foi escolhido pela filha como presente, que havia pedido a mãe para que comprasse para levar para a mamãe da amiguinha como presente.

Quando aquela bela menina aproximou de mim, olhou em meus olhos em meio as suas pálpebras semicerradas.

Seus olhinhos amendoados estavam espremidinhos pelo sorriso, esticou os braços, me entregando o presente.

Quando me entregou, olhou para "mim de lado". Ainda sorrindo, aguardava o abraço.

Quando a abracei, disse a ela: " você é especial, me deu o presente certo, sabia daquilo que eu necessitava compor em minha casa, para a energia protetiva Divina continuar fluindo"

Não sei se ela me entendeu, nem sei se ela queria me entender. A pureza da ação de uma criança não deixa rastro. Quando terminei de abraçá-la e dizer palavras como estas, ela saiu correndo para as brincadeiras com minha filha.

O espírito de Deus anda sobre as águas. Lembram:

Ela nada quis, nada esperou de mim.

Fluiu como um rio indo em direção ao Oceano.

A mãe olhou para mim, e disse: " minha filha estava com receio de que você não pudesse gostar do mimo, um vaso de pimenta" , mesmo assim ela trouxe.

Conversamos, e depois de algumas horas de brincadeiras, dela com minha filha, e eu no bate papo com sua mãe. Foram embora.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 19/07/2024
Código do texto: T8110455
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