A Eterna Melodia dos Poemas
Entre as muitas criações de minha alma, este não foi, não é e nem será o último dos poemas que componho para você. Fostes pedra, sólida e intransponível, mas com o passar do tempo, tornaste-te água, fluida e cheia de vida. Agora, neste presente momento, estais envolta pelo vento que dança ao nosso redor, fazendo com que a brisa toque seus cabelos suavemente. Esse toque é como uma carícia gentil, que faz brotar um sorriso em seu rosto, um sorriso que sempre iluminou os seus dias.
Nas noites silenciosas, quando a lua lança seu brilho prateado sobre o mundo adormecido, sentirei sua ausência e ao mesmo tempo sua presença. A cada poema que escrevo, é como se eu pudesse ouvir sua risada suave, seu canto maravilhoso . Poder sentir o calor de seu abraço e ver o brilho de seu olhar. Você se tornou a musa que inspira meus versos, a chama que mantém acesa a paixão por cada palavra escrita.
Seu olhar, um misto de doçura e força, permanece gravado em minha memória. É essa dualidade que deixará uma saudade imensa neste poeta, que se dedicará a eternizar sua essência em cada verso, em cada linha composta em um poema. Assim, sua presença continuará a viver através das palavras, perpetuando a beleza e a profundidade de sua existência, tornando cada um deles uma homenagem eterna ao amor que compartilhamos.
E mesmo que o tempo passe e nunca mais nos encontremos, saiba que cada poema que componho carrega um pedaço de você. Continuarei a escrever, perpetuando o amor, a saudade e a beleza de tudo que vivemos, até que minhas palavras se percam no infinito, mas jamais no esquecimento.
Que a poesia seja nosso elo eterno, um refúgio onde sempre nos encontraremos, independente de onde estivermos. Pois, em cada poema, viveremos novamente, em cada linha, em cada rima, eternamente juntos.