A Eterna Melodia dos Poemas

Entre as muitas criações de minha alma, este não foi, não é e nem será o último dos poemas que componho para você. Fostes pedra, sólida e intransponível, mas com o passar do tempo, tornaste-te água, fluida e cheia de vida. Agora, neste presente momento, estais envolta pelo vento que dança ao nosso redor, fazendo com que a brisa toque seus cabelos suavemente. Esse toque é como uma carícia gentil, que faz brotar um sorriso em seu rosto, um sorriso que sempre iluminou os seus dias.

Nas noites silenciosas, quando a lua lança seu brilho prateado sobre o mundo adormecido, sentirei sua ausência e ao mesmo tempo sua presença. A cada poema que escrevo, é como se eu pudesse ouvir sua risada suave, seu canto maravilhoso . Poder sentir o calor de seu abraço e ver o brilho de seu olhar. Você se tornou a musa que inspira meus versos, a chama que mantém acesa a paixão por cada palavra escrita.

Seu olhar, um misto de doçura e força, permanece gravado em minha memória. É essa dualidade que deixará uma saudade imensa neste poeta, que se dedicará a eternizar sua essência em cada verso, em cada linha composta em um poema. Assim, sua presença continuará a viver através das palavras, perpetuando a beleza e a profundidade de sua existência, tornando cada um deles uma homenagem eterna ao amor que compartilhamos.

E mesmo que o tempo passe e nunca mais nos encontremos, saiba que cada poema que componho carrega um pedaço de você. Continuarei a escrever, perpetuando o amor, a saudade e a beleza de tudo que vivemos, até que minhas palavras se percam no infinito, mas jamais no esquecimento.

Que a poesia seja nosso elo eterno, um refúgio onde sempre nos encontraremos, independente de onde estivermos. Pois, em cada poema, viveremos novamente, em cada linha, em cada rima, eternamente juntos.

Antonio Souto
Enviado por Antonio Souto em 15/07/2024
Código do texto: T8107290
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