Confissões de uma Criança no Aprendizado Espiritual 9

O neófito, ao despertar, passa integrar, somar ao grupo.

Ocupa o lugar que estava para ele apossar, naturalmente. Se estava, mas na ignorância, passa viver nele, na Compreensão, no olho que tudo vê.

De dependente bio-psiquico-social do grupo, passa à condição de co-paticipativo.

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A chave muda.

Cogito cá comigo, que doravante há de estar bem definido no entendimento de que nesta condição, serviço não é serviço, é autorrealização. Você não labuta, vive a felicidade intrínseca do servir por servir, sem ânsia de resultado. Tudo é para Deus, para o outro, para a Grande Obra.

Torna simples viver, compreendida a sina, naquilo que ela depura.

Poder? Nada a ver!

O Junto, não é eu que digo, mas o Eu de tudo que existe.

Sabe aquela história de cardume de peixes, enxame de abelhas, colmeia, e coisa e tal, aquele "nous" que desenha e determina a forma e o conteúdo do ser da natureza terrestre, das espécies na fauna, no mundo aquático, na Flora, em toda biodiversidade da Terra?

Ele é o Poder, o detentor da natureza imanente, em plena execução, legítimo e eficaz, nas qualidades que são inatas em sua constituição, de destruir, manter, e criar. Vai levando tudo.

E nós, JUNTO.

Quando a Alma tem contato com o seu Eu Real, torna-se " objeto e observador" aos poucos. Este palco, de forma crescente, vai sendo revelado.

Você É na testemunha.

O espelho Cósmico, que reflete nossa Alma e a do mundo, vai voltando para sí, e você pode ver, as vísceras do estrago.

A anatomia do ego vai sendo revelado no que fez na ausência do morador, Alma.

Daí a urgência para tomada da iniciativa para o ressignificado.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 13/07/2024
Código do texto: T8106385
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