às de copas

O repouso que afaga o meu corpo não corresponde ao chiado das cigarras que transparecem a sua ausência. A pergunta que eu salvo para responder amanhã é um segredo trancado a sete chaves nas minhas prosas. Escrevo aquele tipo de coisa que só lemos em diários, e nenhum nome beijou essas palavras. Admito que já houve três, quem sabe quatro... Será que começamos a amar no momento em que o calor dos olhares se cruzam? Ou seria no toque das mãos? Ou estaria guardado no beijo? Quem sabe debaixo das fronhas? Eu puxei uma carta do baralho e lá estava o às de copas.