Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual 7
Me amar, amar o próximo como a mim mesma.
Estaria a causa desta equação, no ego? No individual? ou no coletivo?
O junto.
A Alma neste novo tempo terá que desenvolver a capacidade interna para a ótica do uso da liberdade em estabelecer suas escolhas no caminho do meio, onde prevalecerá o critério do " nem para mim", "nem para o outro", mas para o bem, o bom, onde o resultado das escolhas a todos beneficia, tudo para o bom, para o bem, para o justo, o fraterno, onde as partes são vistas no conjunto, como os gomos de uma mexerica está para ela mesma, as banana para uma penca, as formigas para o formigueiro, a colmeia está para as abelhas, os peixes para o cardume , as aves em uma revoada delas, e por aí vai.
Seria tontice refletir nestas dimensões , e considerar o oceano um solitário deleite de águas e as ondas que dela emergem.
O oceano só é porque contém nele submerso todos os seres que vivem nas profundezas, plantas aquáricas, corais, e coisa e tal.
O Oceano só é o que é por considerar de forma irrefutável que está subordinado as forças e as leis naturais que o anima e o vivifica, ao Sol e a Lua, e as correntes marítimas que o perscruta e o manipula, e a partir dele, a Consciência Maior dirige a biodiversidade de tudo que há na Terra.
E nós? Estaríamos alheios a este império, único, centralizador?
Vivemos sob o domínio e gestão da mesma Soberania que determina o quê do Oceano.
É tudo uma consciência. É tudo cíclico. Vige imanente um propósito maior , como um determinismo que leva tudo a uma escala ascendente evolutiva. Nada fica, tudo muda, tudo é levado ao inspirar e expirar, numa noite e num dia vivido por "Brahman", Parabrahman, O Absoluto, Princípio Uno, repetidamente, numa escala infinda de possibilidades.
E eu junto, todos nós.
Me amar, envolverá compreender o meu lugar e dos demais na festa, Vida, o que é meu e do outro a realizar na existência.
É tarefa de casa a resolver.
Seria tintin por tintim, valeria a régua e o compasso para viver nestes critérios.
A Terra do coração é lugar onde não cabe a métrica mas sim o coeso, o equânime, o justo, o bom.
São conceitos que somente a ótica ditada pelo amor sabedoria dirá, campo interno da Alma, incabível teorizações.