DUALIDADE

Edificarei minha alma, quando brindar os resultados da aproximação que só aparente, assoma-se os sonhos.

senti-lo, ainda hei, desvelando-o em meus braços,

O que no instante tens sabor de medonho.

Sanarei as diferenças, com diálogos, pois existe um propósito,

pra se permitir. Criar elos cada vez mas forte, em nome da paixão então, os êxitos firmemente acontecerão.

Sinto sim, a elasticidade desse encontro,

Cada vez mais e, mas perto, conquanto.

Excentricidade – sediciosa em plenitude,

Na alma oscila a insegurança da mudança de rumo.

O fascinante se faz da espera a resposta

Delatando na demora do acontecer,

Promove-se a volúpia da palavra abandono,

A cada gesto, a cada dia, a cada anoitecer...

Recolho o silêncio, a espera, e constante.

Desejosa do amor grandioso motivo

Lentamente doarei o maternal manifesto.

Duplamente, já não sei se paro ou prossigo.

Que dualidade impõe a razão,

O compromisso, a circunstância em questão,

Ora sei o que pensar de mim,

Ora pergunto-me, o que vai ser eu assim.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 09/01/2008
Reeditado em 09/01/2008
Código do texto: T810196
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