Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual 3
Devo confessar... ao abrir os Cômodos da Casa, não abstrai as possibilidades disto nas consequências, atendi somente àquilo que o Ser que porto me pedia.
Abri as portas da Casa para o mundo.
Os Cômodos da Casa, iam sendo.
Agora, com as janelas abertas. As portas, com passagem livre.
Os de fora, iam se assuntando das coisas que emergiram dela.
E A de casa? Bem, pois é...as coisas a serem expostas, do alicercere, da fundação, que se remexia, regorgitava dia a dia aquilo que merecia reconsideração, reprocessamento, ponderações e mudança de plano. Vão sendo revelados à Moradora
E ela? Panela e a tampa, a vela, o pavio, e a Chama.
A tampa foi tirada. A panela servindo o menu...para ela, e quem do alimento se servir.
A combustão e o fogo. Nada escapa à soberania do processo bruto que é o trabalho que inicia na chama, com a chama, e se exaure nas cinzas. Tudo sendo desconstruído, ressignificado.
Nada a considerar para ser poupado, preterido, renegado, rejeitado.
O Fogo, Ígneo Sagrado, como a lava do vulcão ativado, queima e destrói tudo por onde passa.
A densidade, percepção da casa, diferente do começo, de quando os Cômodos da Casa foram abertos ao público para visitação, é sentida numa frequência como que oitava acima de antes, cuja base é sentida pelo coração num quê de Amor caloroso Divino, que sobrepõe ao sentido da moradora ser na personalidade.
A Casa e ela são Um. Isto fica como certo num silêncio, com um que de pertencimento à fazedura de Deus na Terra.
E as coisas acontecendo dentro e fora tornam se uma história só, um enredo só, num conjunto de fatos e situações que coloca a que mora na casa, integrante de uma grande peça, como a de um Teatro. Vida.