Vestida de branco, como uma noiva pura...

E eu,

vestida de branco,

como uma noiva pura.

Reinvento-me, viro-me do avesso

Num ponto de partida

Sem me deixar ir.

Como um hífen que liga os elementos das palavras compostas

e sem resposta.

E eu, barco oscilante

Em busca da luz de um farol

que me leve a bom porto

Sã e a salvo de um passado convalescente...

Paula de Eloy
Enviado por Paula de Eloy em 25/06/2024
Código do texto: T8093537
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