E eu..
E eu,
Vestida de preto, como a noite,
Não por morte ou desgosto.
É uma pretensão analfabeta,
Uma crença devocional
que me rasga e amarrota
como se eu fosse papel.
E eu,
Vestida de preto, como uma sombra,
Não por negligência ou engano
É como uma paixão que se dança
Que amadurece e se expande
Na berma de um presságio triste.