Confissões de Uma Criança no Aprendizado Espiritual
Não!!!não queria que se desaguasse assim!!! Assim não!!!...
Se não fosse o que Deus queria. Entendido ao final.
Fui. Animada a adquirir uma coisa...produto do mundo material.
Entrei feliz com minha filha na loja...queria esclarecimentos.
Sabe aquela coisa que você quer, mas está cara. Até então, fora de cogitação para compra?
Pois é...foi assim.
Recebi uma oferta pelo watts da loja. Vi, que era tentador o desconto para adquirir a coisa.
Não era produto para alimentar vaidades, àquelas que somente eu sei, aquelas que ainda trato com carinho, mesmo estando para o descarte no quartinho do fundo.
Era produto caro, que uso para atender primeiras necessidades.
Levantei cedo, fui até a loja.
Fui, para ser recebida pelo vendedor que havia telefonado no dia anterior para falar do produto. Naquela ocasião, não pude atendê-lo, estava com visitas.
Quando o vi na loja, lembrei dele. Foi o que me atendeu da última vez, ano antes...tive dificuldade de entrosamento com ele para entendimento sobre o mesmo produto, não sei se foi falha minha ou dele no tato ao relacionar. Contudo. Não virou naquela ocasião, os espíritos de dois não bateram.
Contudo, ele me recebeu... fiz um primeiro contato no diálogo com ele,
Iiiixi...não deu certo, ele falava uma coisa, eu entendia outra.
Não seI se são minhas expressões faciais, ou de fala, fui vendo que o vendedor foi ficando desajeitado com tanta pergunta que fazia a ele sobre o produto( posso estar enganada, posso ter apresentado a ele de modo arrogante, sei lá), até que...eu pedi para falar com o gerente.
Veio o gestor, com o carisma desde as vezes anteriores. Logo, indicou outro vendedor.
Quando o apresentou, lembrei...olha ele de novo, pensei. Esse também não deu certo da primeira vez que entrei no estabelecimento.
Consegui ser atendida naquela ocasião por outro vendedor, que escreveu as condições do produto e pagamento para mim no papel.
Quando o segundo vendedor foi apresentado a mim pelo cordial gerente, nesta última vez, no improviso, disse:
-----nossa! Lembro dele! Só que terá que ter paciência comigo, tenho cara de gente nova, mas sou cabeça dura, pareço gente velha para entender coisas da tecnologia., coisas novas.
O gerente interpôs a minha fala, dizendo:
----- eu vou atender a senhora.
O vendedor afastou, e o gerente agachou na altura dos meu olhos, que estava na cadeira de rodas, passando me fazer carinhosas admoestações, que soou no sentido de tentar me dizer que seu funcionário era um dos melhores vendedores da loja, subentendendo que eu havia sido destemperada com ele.
Tentei ser entendida, contudo, a minha ótica nunca se afinada com a visão do experiente gerente.
Fui para a cadeira dos réus por alguns instantes. Não o culpo, a experiência de estar sendo avaliada pela ótica do outro na compra de um produto, nunca havia experimentado. Afinal das contas, nem Jesus agradou a todos.
A ótica do outro sobre quem somos no corpo físico, sempre será do outro, fiquei exposta nisto. Temos que respeitar.
O gerente atendeu minhas dificuldades, trazendo por escrito as dúvidas que tinha sobre o produto, e os valores. Somente assim, saí segura da loja sobre a escolha que seria feita, se compraria ou não o produto.
A mensagem maior tirada de tudo isto não foi essencialmente a solução que trouxe para casa, se compraria ou não o produto com consciência, mas o resultado da sincronia consciencial que experimentei, a capacidade que a ocasião me permitiu para estar exposta ao outro a erros, e a prática da inteligência emocional para o relacionar , buscando uma solução apaziguadora e suasória, com resultados positivos.
No decorrer davconversa com o gerente, ele vendo eu ir pedir para minha filha medir a glicemia, que era hora, ele disse que seu filho, de quatorze anos, também era diabético.
À partir daí, trocamos muitas ideias sobre o assunto em comum dos filhos, Diabetes, inclusive sobre o que estou aprendendo no curso de especialização em diabetes tipo 1.