O preço do amor.
Sabe de uma coisa menina, por vezes, um garimpeiro havendo bamburrado, deixa tudo de lado: o ouro e as possíveis belas joias, escondidas dele mesmo, em detrimento dá beleza natural do rio caudaloso, em um resto de floresta ainda de pé, onde raios de sol penetra até em nossos corações. E toda criação que lá se abriga, fica protegida pela resignação, más não, não importaria á avareza, em detrimento de tão caro preço.
Assim também a vejo, cheia de pudores, em uma sociedade naturalmente desatenta, que ainda não encontrou o seu veio dá dignidade escondia, entre os meandros desta tua nobre paixão . Talvez até seja por medo do seu quere, que aquele príncipe sonhado ainda não se aproximou, assim no se esconder do não em por á perder, este seu valor.
Sabe, muitos romances principesco nasce em papel e, não na realidade dantesca da solidão, que nos revolta gerando decepção. Logo ao nos entregar as paixões, haveremos de nos precaver, com os pés na realidade, aquela dá erupção de um vulcão, onde do que conhecíamos só nos restaria cinzas, das verdades sociais que conhecíamos. Ai então nos perderíamos na imensidão dá desassociação, como pela decepção da solidão, esta que se solidificaria das larvas que forjaria tanta paixão.
Caminhando pela literatura, tantas vezes me vejo soberano, tão nobre e justo como um Rei em castelo encantado, como então me seria fácil, vestir seu espirito de sonhos e paixão, más só que não, a realidade nos esconde o reinado e, como vassalos nos impõe a percepção, vestindo nós de compreensão. Assim riremos nós das decepções, com lagrimas ainda não enxutas pela alegria, de mantermos os pés no chão e com certeza as mãos no coração.