Amor, antagônico Amor

Quero comer de colheradas

….Todo esse amor

….E sua calda,

Me lambuzar….,

…Lavar a alma…

Feito criança….,

Num pote de marmelada

Passei vontade

Me restringi

Selibatario ( por sua causa)

Evitei, me rebelei meio sem causa

Contra o tal do amor….

….E suas encruzilhadas

Cheguei a formar casais

Estabelecer e restabelecer famílias

E fortalecer a quem se separava

No entanto,

Em matéria de amor, não há média

….E a maior nota é sempre reprovada

E agora….!!!?

Vem você de voadora

Me dá uma rasteira

E tatua o amor na minha cara

Indefeso largo minhas armas

Sigo refém, desse meu carma

Entregue ao amor

E a sutileza de suas garras!!!