"Brio"
"Brio"
Quem és tu pra tentar-me vil?
Quem és pra atacar o meu brio?
Meu rio corre longo, há tempos
Meu fio é afiado nos ventos. Viu?
Sai pra lá com esse papo de velho
que tenta disfarçar de esmero
Isso não é coisa de quem veste vermelho
Por acaso, em casa, não tem espelho?
O que foi de tão ruim que a vida te fez
pra me colocar um sinônimo tão rés?
Pra me julgar sem ter conhecimento
e, sem qualquer fundamento,
assistir que me causem revés?
Eu, que tanto já te admirei,
hoje me admiro com o que fez
Porque achei que era benção a todos
crescer com o tempo vencendo Fobos,
evitando Deimos, rejeitando dolos
e crescendo amor pra todos os lados
De tudo, ao meu penhor serei atento
e, de agora em diante, não mais me contento
com nada que se pareça com isso
Só quero o que alimente o meu viço
e se for pra ter mais um vício,
que seja o apreço em fazer do bem meu compromisso
Bruno Mariano "Gardeniro"