"Brio"

"Brio"

Quem és tu pra tentar-me vil?

Quem és pra atacar o meu brio?

Meu rio corre longo, há tempos

Meu fio é afiado nos ventos. Viu?

Sai pra lá com esse papo de velho

que tenta disfarçar de esmero

Isso não é coisa de quem veste vermelho

Por acaso, em casa, não tem espelho?

O que foi de tão ruim que a vida te fez

pra me colocar um sinônimo tão rés?

Pra me julgar sem ter conhecimento

e, sem qualquer fundamento,

assistir que me causem revés?

Eu, que tanto já te admirei,

hoje me admiro com o que fez

Porque achei que era benção a todos

crescer com o tempo vencendo Fobos,

evitando Deimos, rejeitando dolos

e crescendo amor pra todos os lados

De tudo, ao meu penhor serei atento

e, de agora em diante, não mais me contento

com nada que se pareça com isso

Só quero o que alimente o meu viço

e se for pra ter mais um vício,

que seja o apreço em fazer do bem meu compromisso

Bruno Mariano "Gardeniro"

Bruno Mariano (Gardeniro)
Enviado por Bruno Mariano (Gardeniro) em 06/06/2024
Reeditado em 12/08/2024
Código do texto: T8079871
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