O planeta Terra

Olhando a Terra no seu “redondo:” uma bola, uma bolha, uma gude ou birosca qualquer..., imperfeita pois que tange mais para o ovalado e não se dão conta, uns muitos, de que somos um cisco no olho do Universo!

Nosso sol é um anão. Um minúsculo sol, muito do metido a besta. Não se dá conta, os incautos, que um grande sol e gritantemente maior que essa titica que só assusta; que essa luz, esquentada de muito, é pífia, ínfima, mínima se comparado com fortes luzes que varam o universo e aqui chegam milhões de anos luz depois..., quando por vezes nem mais existem!

E olha que nas vizinhanças desse playground de planetas que chamamos de sistema solar, tem outros muitos sóis: mais de 100 bilhões de estrelas em nosso entorno!

Entretanto, é isso que temos: a Terra!

É nosso aporte e somos um grãozinho de pó encravado no olho do sidéreo, do éter, do cosmos, do infinito, do firmamento, do páramo, da abóbada celeste..., e nós aqui nos imaginando a “quintessência do celestial”; é muita cara de pau e lustrada com óleo de peroba falsificado. Muita presunção, calcada no puro e inteiro desconhecimento. Muita arrogância montada na ignorância e cavalgando vento vazio.

Quem já se deu ao trabalho de observar com detalhes o espaço cósmico, de certo não tem essa perspectiva patológica. Sabe bem que que a Terra não é “o último biscoitinho do pacote”. É um nada, comparado com à grandeza do infinito, que por si só o nome já explicita: infindo!

Calma! Também não carece de encarnar o complexo de vira-lata: não siga os ditos de Nelson Rodrigues.

Deve ter, o Planeta Terra, alguma importância para o todo do universo. Não é a toa que estamos aqui. Não é por acaso que nos deram um cérebro, sabe-se lá quem ou quando, onde funciona bem para uns muitos; outros vieram com defeito – sabe-se lá qual a falha ou com quem está a imperfeição –, mas ainda assim é um ser pensante.

Por que isso não está na pauta do dia?! Por que não mais se escreve sobre isso?! Por que devemos ficar no obscurantismo da Idade Média, sem avançar, como que sempre sendo uma quase pré-história?! ... Isso vai ter hora para se acabar?

Os dinossauros que o digam!