Nada que se preocupar
Um vazio solene, nada palatável, como sendo algo desenchido.
Assim é o meu pensar.
Mas que pensar?!
Não existe nada!
É como sendo vácuo infinito ou mais que isso: um nada enchido de um vazio abismal.
De certo não houve esvaziamento: o vazio já estava instalado e preenchido com o que podemos dizer que era solene e justo e devoluto de todo.
É de todo tão sem recheio, que me faltam palavras; me falta ar respirável; falta prumo falta norte, falta placa de sinalização indicando que nada tem..., inteira e falsa pretensão de ser palpável, quero bem explicitar.
Falta de ser enchido de coisa qualquer ou mesmo parâmetros para ser o óbvio, pois que nem mesmo o óbvio se tem; que por certo pode ser simples confusão mental surgida repentinamente, assim meio-vento.
É um convite para difundir o nada exercido em falsas lembranças; uma desculpa para quem nada tem a confessar; uma justificação de quem nada tem a revelar..., ou muito tem a esconde e se faz de sonso e com uma enorme cara de paisagem.
Qual a nuance que deve ter essa completa e complexa falta de coisa qualquer?!
Existe meio-tom ou meio-termo ou meio-tanto..., melhor dizendo: existe sentido em algo que não existe?, pois que não passa de narrativa chula e torpe e de fácil desmonte, por ser uma caçambada de inverdades!
Contra senso!, se o vazio existe, o que pode existir no vazio?
Existe algo? ... Existe? ... Por acaso existe?, se é vazio..., se é nada..., se é coisa nenhuma..., nem meia verdade pode ser que seja, por conta da ignóbil insensatez!