O botão de Rosa Branca (I)

O jardim continua crescendo,

Repleto de espinhos em rosas brancas.

Um homem caminha dolorosamente,

Procurando por um amor distante.

As mãos estão dilaceradas,

E inquieto se põe a procurá-la,

Mulher que fez morada em seus sonhos,

Mas que machucou o seu coração.

O tempo é cansativo e distante,

A realidade e sonho se confundem,

A sintonia de um pelo outro é imensurável,

E sua mente repousa, concentrando-se nela.

Ninguém poderá ser como a mulher,

Nem um homem se assemelha a ele,

Eles habitam mutuamente o coração,

O pensamento sincronizado no outro.

Ele invade os seus sonhos,

Tão vívidos, acredita ser a realidade,

Enquanto contempla cada momento,

Pelo qual ele a fez mais bonita e alegre.

Ele continha procurando outra rosa branca,

Porém, essa rosa não existe,

Ela é a sua única e distinta flor,

Revestida de amor e camadas de espinhos.

O homem exausto por caminhar,

Não enxerga a sua flor no pequeno jardim,

A rosa branca é apenas um pequeno botão,

Singelo e delicado para ser avistada

Exige olhares minuciosamente sensíveis.

LORENA BORBA
Enviado por LORENA BORBA em 26/05/2024
Reeditado em 26/05/2024
Código do texto: T8072187
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