O botão de Rosa Branca (I)
O jardim continua crescendo,
Repleto de espinhos em rosas brancas.
Um homem caminha dolorosamente,
Procurando por um amor distante.
As mãos estão dilaceradas,
E inquieto se põe a procurá-la,
Mulher que fez morada em seus sonhos,
Mas que machucou o seu coração.
O tempo é cansativo e distante,
A realidade e sonho se confundem,
A sintonia de um pelo outro é imensurável,
E sua mente repousa, concentrando-se nela.
Ninguém poderá ser como a mulher,
Nem um homem se assemelha a ele,
Eles habitam mutuamente o coração,
O pensamento sincronizado no outro.
Ele invade os seus sonhos,
Tão vívidos, acredita ser a realidade,
Enquanto contempla cada momento,
Pelo qual ele a fez mais bonita e alegre.
Ele continha procurando outra rosa branca,
Porém, essa rosa não existe,
Ela é a sua única e distinta flor,
Revestida de amor e camadas de espinhos.
O homem exausto por caminhar,
Não enxerga a sua flor no pequeno jardim,
A rosa branca é apenas um pequeno botão,
Singelo e delicado para ser avistada
Exige olhares minuciosamente sensíveis.