O Ápice da Loucura
O ápice da loucura é amar incondicionalmente. É mergulhar nos abismos do coração, onde a razão se perde e os sentidos se entrelaçam como fios de seda. É dançar na beira do precipício, com os olhos vendados, confiando que o vento nos guiará.
Nossos corpos se encontram como estrelas em colisão, e cada toque é uma constelação nascendo. As palavras se tornam suspiros, e os silêncios, melodias secretas que só nós dois compreendemos.
Na penumbra dos lençóis, nossos desejos se entrelaçam como heras selvagens. O tempo se distorce, e o presente se funde com o passado e o futuro. Somos viajantes do tempo, explorando os recantos mais profundos da paixão.
A loucura nos envolve como um véu de névoa, e não há mais volta. Somos prisioneiros da nossa própria insanidade, e a liberdade está em nos perdermos um no outro. Cada beijo é uma fuga, cada carícia é uma rebelião contra a sanidade.
E quando o mundo lá fora desmorona, encontramos refúgio nos braços um do outro. Somos almas errantes, buscando abrigo na tempestade. O ápice da loucura é amar sem limites, sem restrições, sem medo.
Então, aqui estamos nós, no topo da montanha, olhando para o abismo. O vento sussurra segredos em nossos ouvidos, e o coração bate como um tambor enlouquecido. Não há garantias, apenas a certeza de que somos feitos do mesmo fogo que incendeia as estrelas.
E assim, nos lançamos no vazio, com os olhos abertos e os lábios selados. O ápice da loucura é amar incondicionalmente, e nós somos os loucos que escolheram esse caminho. Que o destino nos guie, que o amor nos proteja, e que a loucura nos leve além das estrelas.