ESCOLHA INOCENTE

ESCOLHA INOCENTE

A inocência das bagagens purifica o guardar ingênuo das viagens.

É nas coisas do amar que o ver egoísta condiciona as individualidades.

A noite alonga-se no transportar encomendado às comparações.

O devassar interior contempla a vastidão inconsciente da observação.

As fugas do florescer universal desaparecem das coleções brilhantes.

Os assombros dos instintos provocam suicídios precipitados.

A bondade para no tudo embarcado pelas épocas.

O sono do beber é mentalizado pela embriaguez dos vícios.

A infantilidade dos roubos repousa nos pagamentos dos lucros e dos juros rudes e rústicos.

As solicitações pedem ao habitar as mordidas religiosas das ausências.

A existência do sempre pertence à nobreza.

A voluntariedade vomita diversões.

A alegria reina nas substituições instrumentais.

O deixar dos lugares percorre cantos.

A paixão deposita sujeira nas vontades dos serviços materiais.

O quase do mal furta vindas.

Os temores colaboram com os preenchimentos.

A pureza carrega entregas.

Os antônimos oscilam pelas notas da solidão.

A poesia escolhe as origens.

As manhãs ordenam períodos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 21/05/2024
Código do texto: T8068375
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