ESCOLHA INOCENTE
ESCOLHA INOCENTE
A inocência das bagagens purifica o guardar ingênuo das viagens.
É nas coisas do amar que o ver egoísta condiciona as individualidades.
A noite alonga-se no transportar encomendado às comparações.
O devassar interior contempla a vastidão inconsciente da observação.
As fugas do florescer universal desaparecem das coleções brilhantes.
Os assombros dos instintos provocam suicídios precipitados.
A bondade para no tudo embarcado pelas épocas.
O sono do beber é mentalizado pela embriaguez dos vícios.
A infantilidade dos roubos repousa nos pagamentos dos lucros e dos juros rudes e rústicos.
As solicitações pedem ao habitar as mordidas religiosas das ausências.
A existência do sempre pertence à nobreza.
A voluntariedade vomita diversões.
A alegria reina nas substituições instrumentais.
O deixar dos lugares percorre cantos.
A paixão deposita sujeira nas vontades dos serviços materiais.
O quase do mal furta vindas.
Os temores colaboram com os preenchimentos.
A pureza carrega entregas.
Os antônimos oscilam pelas notas da solidão.
A poesia escolhe as origens.
As manhãs ordenam períodos.
Sofia Meireles.