Libélulas

Beleza celestial alada, planando no campo das emoções

Buquê de delicados sonhos esvoaçantes

Dispersos à margem plácida do tempo

No prisma multicolorido da vida

Delicadas asas em cursos líricos sazonais

Criação bucólica dos deuses

Fluxos sensoriais que nos habitam a alma

Libélulas, símbolo concreto da delicadeza

Signos espirituais

Que nos remetem à epiderme da aurora

A olhares tácitos na retina enigmática do tempo

Frágil beleza, tragada pelo limite azul-delírio do tempo

Em sua plenitude de mistérios..

Sem testemunhas nem espectadores.