Grão Vizir
" no mais, tô indo embora"
Um copo de canha, um cigarro no canto da boca e a reação tardia que quasse lhe custou a vida, mais depois a decepção de seguir um pouco mais, e a voz do esquecimento que não esquece de salva-lo novamente,
A distração as vezes acontece sem rogar por nós, e os sonhos podem se converter em versos e tentação, sorte de inverno e nostalgias, de caminhos em ruas mortas,
A resignação o deixou imóvel, com essa espera fotografada pela própria mente, mente serena e envelhecida que enterra poemas todos os dias, o último ladrão de corações, o Grão Vizir,
Depois desse sussurro de confessionário ,
Alguém leerá seus poemas ???