O aquaviário

Quando a balsa chegou os ilhéus sorriram…

Quanta alegria!

Criaram as rotas com sabedoria,

entre o rio e o mar…

Fizeram passeios… Longínquas viagens…

Inesquecíveis cruzeiros…

Da ilha ao continente e vice-versa,

sempre a navegar!

Mas a vida insensível, veloz e perversa,

se fez novidade!

Construíram a ponte que ligava à cidade

E os ilhéus aplaudiram…

Que felicidade!

A balsa ancorou à beira do cais…

Os percursos de outrora, ela já não faz mais.

Só sente saudade…

Não pode competir com a modernidade!

E o marinheiro, agora sem rumo, virou motorista…

Dirige na pista o seu belo automóvel…

Faz lindos passeios e longas paragens

por novos roteiros…

Vê outras paisagens!

A ponte, gigante e imóvel, é pura esperança!

Mas a balsa tão móvel, antes progresso,

é quase lembrança…

Tornou-se um roteiro cultural e artístico!

Ganhou nome distinto de “Aquaviário”!

E o Porto, o belo recinto do nobre cenário,

um ponto turístico!

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 04/05/2024
Código do texto: T8056213
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