03 de maio.

No terceiro dia do quinto mês, quando o sol pintava o céu com sons dourados e as flores dançavam com o vento calmo, o adeus se fez presente. Dois corpos que antes estavam unidos pelo amor agora estão dilacerados como as folhas de um rio sem fim.

Foi como se o universo, na sua sabedoria secreta, tivesse decidido encerrar aquele capítulo neste momento. As mãos que antes praguejavam juntas agora se desfizeram, deixando no ar o som de suas memórias coletivas.

Bem triste, mas também lindo. Porque ali, nos momentos de separação, está a promessa do início de uma nova história que ainda está viva. E quem sabe, em algum lugar além do horizonte, caminhos se cruzarão novamente, e corpos que um dia se encontraram voltarão a dançar ao som do amor.