Maio
O mês de maio, apesar de finito, passa, para mim, uma sensação de infinitude, de possibilidades e renova a minha esperança de que o melhor ainda está por vir.
E essa sensação de possibilidade, a caminho, parece tão real como se fosse um dia de chuva no sertão em resposta a uma oração. Como se fosse a saudade matada em um abraço apertado de um irmão; deve ser essa minha ânsia pelas boas novas.
Maio é despedir-se dos confetes, das serpentinas, dos chocolates e se banhar, com todo meu coração, em uma chuva de arroz dos matrimônios, mas com as mãos nos rojões de São João.
E, que assim, amorosamente, seja, bem-vindo, Maio