Liberdade 53
Neste capítulo, um dos derradeiros desta obra que escrevo, me trago no avesso do avesso, revelando as laçadas últimas tecidas pelo Divino no Um comigo.
Eu, como instrumento sendo tecida. Sendo na cantiga.
Deus, o Autor da obra.
Terminada a escrita do capítulo precedente, como em outras vezes, a fim de confirmar o sentir até o instante, escrito na narrativa, Deus, o Imorredouro, fez se revelar a mim, agora através da mídia, via Internet, de forma aleatória, no YouTube, onde tomei conhecimento de expressões deixadas por um verdadeiro mestre de sabedoria, Swami Vivekananda, apropriando de passagens de suas falas instrutivas sobre a busca e o alcance da liberdade em Deus.
Doravante, me vejo confirmada no sentir que aqui externo, no caminho da alforria espiritual que perscruto o alcance.
Transcrevo algumas passagens de sabedoria do mestre, servindo como norteio, não somente para mim, aprendiz do mundo interior, como a todos que me lerem, buscadores das primícias para a cura da Alma.
Tais passagens constam na obra de sua autoria
"The Complete Works Of Swami Vivekananda ( as obras completas de Swami Vivekananda), "Todos os Caminhos Levam ao Único".
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São elas, as palavras sagradas e eternas em verdade, ditas por Swami Vivekananda:
"Todas as palavras e conceitos, brotam de uma mesma raiz. Arte, ciência e religião; são três maneiras diferentes de expressar uma única verdade.
A longo prazo, toda a ciência está fadada a chegar a uma mesma conclusão. Ela nada mais é do que a descoberta da unidade.
Assim que a ciência alcançar a unidade perfeita, pode parar de avançar, pois alcançou sua meta suprema.
No final, todos os caminhos convergem, e se tornam Um, mas para entender isto, devemos entender a não dualidade.
Enquanto houver morte no mundo, fraqueza, enquanto ouvir um grito saindo do coração do homem por sua própria fragilidade, haverá também fé em Deus.
Diz ainda, sabemos que todas as religiões são iguais, do mais baixo fetichista, ao mais alto absoluto, todas são tentativas do homem compreender o infinito, este é o caminho direto para o entendimento final.
Mas o que o mundo precisa era de uma fé que não temesse a verdade.
É o que encontramos aqui, todos os caminhos levam ao Único
Todas as religiões, ciências, métodos e trabalhos, levam a este único e mesmo entendimento, aquilo que Swami Vivekananda chama de LIBERDADE, tudo que vemos no universo tem como base esta luta por LIBERDADE, é sobre o impulso desta tendência que o Santo ora, e o ladrão rouba.
Quando a linha de ação tomada não é adequada, nós a chamamos de má, e quando está manifestação é adequada, nós a chamamos de boa.
Mas o impulso é o mesmo, a luta pela LIBERDADE.
O Santo, é o sujeito que foi oprimido por reconhecer sua condição de escravo, mas ele deseja ser livre. Então, ele ora a Deus.
O ladrão é oprimido com a ideia de que ele não possui certas coisas, e ele tenta se livrar desta necessidade, para obter liberdade a partir disto, então ele rouba.
A liberdade amada pelo Santo o leva ao êxtase e ao indescritível de pura felicidade.
Enquanto que no ladrão, apenas forja novas correntes para sua prisão.
Em todas as religiões e manifestações, podemos encontrar esta luta em direção à liberdade.
O que por fim abandonar a crença de ser esta pequena entidade carregada de corpo-mente
Cada ciência tem seu próprio método, se você quer ser um Astrônomo, você deve procurar este caminho, ir a um observatório, pegar um telescópio, estudar as estrelas e planetas, e então, com a prática e entendimento, você pode se tornar um Astrônomo.
Mas se você quer a sabedoria, você deve analisar os sábios, de todas as épocas e regiões, você deve ouvir os homens puros e altruístas, aqueles que não tinham outra razão de existir, além de fazer o bem ao mundo, todos estes disseram ter encontrado uma verdade superior, algo que está além do que o sentido pode nos dar, e eles nos convidam a esta verificação, eles nos instruem a um método, e a praticá-lo honestamente...
Assim, surge a luz. Não importa qual seja a variação, todo código de ética tem a mesma ideia central, não pensar em si mesmo, mas desistir de si mesmo.
Todos os grandes sistemas de ética pregam o altruísmo como a meta.
Supomos que este altruísmo em absoluto pode ser alcançado por um homem, como ele é?
Ele não se identifica como um pequeno indivíduo, o senhor fulano. Nesta condição humana, a personalidade, que é tão pequena, foi perdida para sempre, ele perdeu suas ilusões, e se tornou eterno.
E o entendimento desta compreensão infinita é de fato, o objetivo final.
Diz, swami, que nossa parte nisto é simples: abandonar o apego nas paredes desta pequena e miserável individualidade. É só desta prisão desaparecer, e então, a morte é o sofrimento podem acabar.
O personalista quando ouve esta ideia fica assustado, ele não tem coragem de olhar para o mundo onde a sua individualidade é apenas imaginação, não podendo ter a conclusão correta.
Imagine uma ciência que pudesse prever o futuro, a que pudesse conceder qualquer desejo, poderíamos encontrar multidões pronta para o treinamento.
Mas para atingir o objetivo supremo, que é o fim do egoísmo, encontram-se poucos.
O mestre conclui...poucos aspiram pelo mais alto, poucos é que tem o poder de agarrá-lo.
E menos ainda, são aqueles que possuem a paciência para continuar tentando.
Lemos algumas vezes que o fim do ego, e desta individualidade, é algo prejudicial, como se você fosse se tornar uma pedra. E isto é falso.
Se você consegue desfrutar da felicidade deste seu pequeno corpo, a abandoná-lo, imagine poder desfrutar da felicidade de dois, três, muitos, se expandindo num crescente número, até uma consciência de felicidade eterna.
Esta é a visão adequada, mas este entendimento exige um processo, o homem não viaja do completo erro a verdade final instantaneamente, mas numa progressiva escalada, subindo de uma verdade inferior a uma verdade superior. Desse modo, o homem deve se tornar divino, se conscientizando do divino.
Cada religião está apenas desenvolvendo uma imagem, sobre o poder supremo e seus conceitos, tudo se desdobrando a partir do homem material, mas a inspiração original vem deste único ponto primário. A realidade, Deus. O centro de tudo é o entendimento sobre Deus.
A adoração externa é a adoração material são estágios iniciais. Ídolos, templos, igrejas ou livros são apenas suportes, ajudas da infância espiritual. Mas não desrespeite o ídolo de qualquer um, não considere sua adoração um erro, é um estágio necessário. Imagine um homem velho dizendo que a infância de outro homem é um erro. Seria correto?
Mesmo depois de passar desta fase, o homem nunca deve chamar isto de erro.
A superstição é uma grande inimiga do homem, mas a intolerância é pior.
Então, onde está o centro comum a qual todos estes raios amplamente divergentes convergem? Onde está a base comum? O que é Deus? Qual é a sua natureza?
O mestre Swami adverte, "você não deve viver de teorias, se existe algum tipo de consciência além deste padrão sensorial, superior ao corpo mente, você deve ficar cara a cara com ele.
A verdade não consiste em tentar acreditar, mas em reconhecer o que é. Não em acreditar, mas em ser, se tornar.
Assim, seu objetivo deve ser o de lutar constantemente para se tornar perfeito, se tornar divino, para alcançar Deus, e ver Deus, tornando-se perfeito, como o Pai celeste é perfeito.
Está escravidão só pode cair por misericórdia de Deus, e está misericórdia só vem sobre o puro.
A pureza é a condição da sua presença, Ele se revela ao coração puro;Ser puro e inoxidável é ver Deus, sim, mesmo nesta vida; Então, todas as dúvidas cessam.
Este é o próprio centro.
Bem aventurado os puros de coração porque eles verão a Deus. Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.
Diz, ainda: O que acontece com o homem quando atinge está perfeição? Ele vive a vida de felicidade infinita. Tendo obtido o Único ele desfrutar de felicidade eterna e perfeita. A perfeição é absoluta, e o Absoluto não pode ser dois ou três, não pode ter qualidades, não pode ter um indivíduo separado.
Quando uma consciência se torna perfeita e absoluta, ela deve se tornar Um com Brahman.
Então, só pode perceber aquilo, como a perfeição, a realidade de sua própria natureza e existência.
A existência absoluta, o conhecimento absoluto, e a felicidade absoluta. Sat-Chit-Ananda.
Mas que direito tem o homem de dizer que tem uma alma, se ele não a sente? Ou que existe um Deus, se Ele não o vê?
Se existe um Deus, devemos vê-lo. Se existe uma Alma, devemos reconhecê-la. Caso contrário, é melhor não acreditar, é melhor ser um ateu declarado do que ser um hipócrita.
Não acredite em nada até descobrir por si mesmo. Apenas a experiência direta pode ensinar.
Nós não entendemos estas coisas até experimentá-las. Temos que sentir por nós mesmos.
O homem não pode viver de palavras sem que ele queira, a dúvida sempre vem a nós para saber se existe alguma verdade nisso tudo ou não. E mesmo o melhor de nós duvidará muitas vezes, mas com a prática surgem os vislumbres da realidade.
Então, este silêncio o abastecerá com esperança e ânimo de continuar.
Quando uma prova é obtida, por menor que ela seja, alimenta-se a fé em todo o ensino. Desse modo, você verá por si mesmo.
Essa compreensão leva muito tempo. Isto acontece através de uma prática constante. Parte desta prática são disciplinas físicas, mas o principal é a compreensão da mente.
Todas as potências da mente devem ser concentradas em voltar-se para si mesmos, desvencilhando-se de todas as tendências, até que está mente possa penetrar em seu segredo mais íntimo.
Assim, chegaremos as bases de todas as crenças, o alicerce vazio de onde tudo surge, este é o local onde todo o mistério é revelado.
Assim cantaram os Richis dos Vedas. Ele está em toda a parte. O Puro, sem forma. O todo poderoso. O todo misericordioso. Tu és nosso Pai. Tu és nossa mãe. Tu és nossa amada.Tu és nosso amigo. Tu és a Fonte de toda a força, nós dê força. Tu és aquele que carrega os fardos do Universo, ajude-me a suportar o pequeno fardo desta vida.
Ó filhos da imortalidade, mesmo aqueles que vivem na esfera mais alta, o caminho é encontrado; há uma maneira de sair de toda esta escuridão. Isto é, percebendo aquele que está além de todas as trevas; não há outro caminho.
Krishna nos ensinou que um homem deve viver neste mundo como uma folha de lótus, que cresce na água mas nunca é umedecido pela água.
Então, um homem deve viver no mundo, mas seu coração deve ser dedicado a Deus.
Suas mãos e seu trabalho deve ser destinado a Deus.
E como adorá-lo? Ele deve ser amado como Único, mais querido como único.
Todo o segredo está na prática. Nossos vários Yogis não entram em confronto uns com os outros, cada um deles nos conduze para um mesmo objetivo, e nós torna perfeitos.
Primeiro você deve ouvir, depois pensar, e então praticar.
É difícil entender tudo de uma vez, mas muito daquilo que você não entende, ficará esclarecido se você ouvir e pensar constantemente sobre isto. Afinal, a explicação de tudo já está em você. O professor externo somente apresenta uma sugestão para o professor interno a trabalhar e entender estas coisas.
Você tem que crescer de dentro para fora, ninguém pode te ensinar, ninguém pode te tornar espiritual, não há outro professor além da sua própria alma.
O que você vê, nome formas e aparências, nascem num mundo estabelecido na ignorância.
Para adquirir liberdade, temos que ir além das limitações deste universo.
Aquilo, não pode ser encontrado aqui, o equilíbrio perfeito, o que os cristãos chamam de "a paz que excede todo o entendimento ", não pode ser obtida neste universo.
Nem no céu, nem em qualquer lugar onde nossa mente possam ir, onde os sentidos possam sentir, ou onde a imaginação possa conceber.
Nenhum lugar assim possa nos dar esta liberdade, pois todos estes lugares já estão presos pela ótica das nossas limitações.
Então, é a lógica que só há uma maneira de alcançar a liberdade, que é o objetivo das mais nobres aspirações da humanidade, isto é, desistindo.
A única maneira de sair desta escravidão é ir além dos limites, é ir além do que delimita os limites, desistindo.
Desista deste pequeno universo identificável, desista desta terra, do céu, dos desejos, do corpo, da mente, de tudo que seja limitado e condicionado,
Desista de ser "alguém".
Se conseguirmos desistir e abandonar completamente os apego deste pequeno universo dos sentidos e da mente, seremos livres imediatamente.
Para encontrar as saídas das amarras da vida, nós temos que passar por isto lentamente.
Pode haver os excepcionais, aqueles que facilmente desistem de tudo, como uma cobra que tira sua pele e fica de lado, satisfeita e imperturbável.
Mas para a maior parte da humanidade, isto acontece através de um longo processo gradual. O que também significa dizer, trabalhem incessantemente, e desista de todos os apegos. Não se identifique com nada, e mantém sua mente livre.
O desapego é a base de todos os yogis.
Nunca diga meu, desista de tudo que alimente está identificação com este corpo mente.
Execute um pequeno sacrifício, o sacrifício do seu pequeno eu.
Abandone todos os frutos do trabalho, faça o bem pelo bem.
Então, o que resta é o desapego perfeito.
Quando os laços da paixão se quebram, podemos colher a liberdade perfeita.
Esta liberdade é de fato o objetivo final."
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