À DERIVA...
Dos despojos de outono, sobrou uma folha à deriva num riacho,
em busca de um rio que a leve para o mar.
Um alívio no vazio
Pausa para olhar
O eco das palavras ressoa no silêncio que se instala, como entrelinhas mudas. Há uma dança de sombras na sala, uma coreografia de promessas que não ousamos tocar.
Em gesto póstumo, cuidarei de aprender a dançar.