Liberdade 45
O que me tornaria serva do império? Servidora do reino dos mortos para a vida.
O que me faria adepta do santuário interno? me entreguei ao hábito de cair de joelhos para a Chama Sagrada que passei sentir dentro. Sei que ela me tem, entranhavelmente, satisfiz o desejo de me sentir pertencida.
Ó, Chama Sagrada, a tua graça me basta!
Mendigando afeto do mundo, pagando um alto preço para que a boneca de pano que vivifiquei como sendo eu, satisfizesse e fosse satisfeita em agrados e honrarias.
Não! !!!!Quando me refiro a um império, Não é o do governo que estabelece os governos, os governados, e as leis na Terra, que estou a me referir, mas sim dos usos e costumes, da vida que pratica a humanidade neste território, Terra, facilitando a manipulação das sombras internas pelo eu menor, para que o reluzo adamantino não emerja, ignorância espiritual que almas se expoem dioturnamente neste mundo.
Contudo, é o monstro interno, fantasma faminto e fingidor, vestido de príncipe, vez outra, de coitado, que montamos para ser "eu" para o mundo lá fora.
Imperador, dependente quimico das emoções que emanei, que tornaram animadas pela vontade, que ditara o que deveria gostar, preferir isto ou aquilo, para ser recebida pelo grupo, servidores do ego, assim como eu e tu, quando estamos a dormir para o Sagrado, candeia que foi feita para iluminar o ser dentro.
Existe um querer tão grande de me ver mais e mais submissa ao seu acolhimento, Ó, Chama Sagrada!
Que chego...não...estou a me flambar em ti.
Não é o mundo que deverei decifrar, em suas infinitas montagens e desmontagens, este externo, eterno ilusionista, mestre em facilitar a fazedura do ego pelo eu pequeno, aquele que é indicado no RG e CPF.
A jornada é longa, mas a única trilhada inclusive pelos que , para estarem na condição de homens e mulheres perfeitas de Deus, avatares, no uso irrestrito da liberdade que Deus os concede, auxiliares da humanidade em mundos paralelos superiores.
Tiveram que assumirem o único caminho, o Eu Sou o caminho, a verdade e a vida, aquele que o mestre se fez de porta, decifrando a charada do imperialismo do ego, assumindo a Alforria espiritual.
Espíritos Livres.
Espírito Livre.
É a meta