Consumido pela amargura
Sou um anjo de asas brancas,
Mas minhas atitudes podem me transformar.
Com cada escolha errada,
Um demônio emerge, sombrio e impiedoso.
Meu coração é puro, minha alma luminosa,
Mas a escuridão pode se infiltrar,
Quando cedo ao impulso, ao desejo,
E me afasto do caminho da luz.
Como um anjo caído, mergulho nas sombras,
Meus olhos refletem a dor e a raiva,
E a benevolência dá lugar à vingança,
Quando sou consumido pela amargura.
Sou uma dualidade, um paradoxo vivo,
Capaz de luz e trevas, bondade e mal.
Pois em mim habita o potencial divino,
E também a capacidade de sucumbir ao inferno.
Que eu possa escolher o caminho da redenção,
Reencontrar minha essência angelical,
E afastar os demônios que me assombram,
Para ser verdadeiramente livre, verdadeiramente eu.