Realidade alternativa
Em algum universo paralelo, ainda vivo nos anos 80, com meu moletom desbotado e jeans apertado, sintonizando A-Ha em um rádio velho. Lá, sou um coronel e também um escravo nesse movimento eterno. É incrível como podemos ser ou ter sido tantas coisas nesta vida! Já fui poeta, atleta, cowboy, Aquiles e indígena. Mas agora, atordoado, me pergunto: quem sou eu neste tempo presente, passado e futuro?