As palavras, que fazem morada em minha mente, ficam bravas comigo quando não abro a minha boca para dar-lhes vida... aos quatro cantos do mundo.

   Quando isso acontece, como neste instante, pego logo uma caneta e deito cada uma delas - lado a lado -, num pedaço de papel, por pequeno que seja, para que possam ser vistas, lidas, ou mesmo ouvidas...

   E aceitem o meu silêncio eventual ou momentâneo..