Labirinto do EU

Só eu posso julgar-me, pois sou o único guardião do meu passado,

um tesouro de memórias que se entrelaçam como os fios de uma tapeçaria ancestral. Cada escolha, cada decisão, é uma peça nesse intricado quebra-cabeça, moldando a razão que guia meus passos, delineando os caminhos que percorri

e aqueles que ainda hei de trilhar.

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Dentro de mim, reside um universo de sentimentos e experiências,

um labirinto onde a dor e a força dançam em uma eterna valsa.

Conheço cada curva desse labirinto, cada sombra que acolheu meus suspiros

e cada raio de luz que secou minhas lágrimas.

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Nos recantos mais profundos do âmago que sou,

guardo os segredos que somente eu posso desvendar.

As dores que enfrentei são cicatrizes em minha alma,

testemunhas silenciosas de uma jornada marcada por desafios e superações.

Ser frágil-fortaleza é um paradoxo que só eu compreendo,

uma dualidade que me define

e me faz

humano...

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[Inspirado nas reflexões introspectivas de Oscar Wilde]

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MMXXIV