Prece em prosa poética
Dentro da penumbra o silêncio me fala e
me alivia. Sem pressa, sem raiva. O Trabalho
não é lá fora e o Inimigo quer que eu me puna, quer eu me culpe, para continuar aprisionado no Sansara, na ilusão do medo, da morte e da vaidade. Repito minhas palavras: não é dor que me para / não é o desejo que me move. Que o Amor tatuado no braço esquerdo realmente se acenda e transborde! Que este silêncio habite a minha alma!