NA VELHA CASA
Na velha casa, ficou só uma lembrança, entre móveis, fotos nas paredes e outros objetos antigos.
Restou a recordação de vidas vividas.
Ali aconteceram beijos e abraços. Reinava a alegria e o riso impregnava a atmosfera. As horas passavam lentamente no antigo relógio de parede, que não marcava só o tempo, contava os momentos de amor que floresceu e findou.
Ainda estão lá, no jardim tomado pelo mato, ressequidos e abandonados, as roseiras, os lírios, os jasmins...e, junto ao portão, o vaso com o pé de alecrim.
Coração e mente não esquecem, fica a memória desse tempo feliz.
Nesse lar havia afeto e amor, uma alegria que contagiava e ninguém via que o tempo passava. Na velha casa hoje, reside uma inquilina chamada saudade.