o menino
De rosto singelo
e tez colorada;
olhos verdes cintilantes;
à beira do caminho;
que o levava ao longe;
Liberto como um passarinho;
Lá vai o menino sem conceber o perigo;
Com seu perfume de almíscar do oriente;
Pelas ravinas entre animais noturnos;
segue com seu sudário roto;
Reza a Pã senhor dos cantos;
Ígneo de peito aberto e absorto;
As madeixas loiras a escorrer pelo pescoço;
Furta espigas em milharais alheios;
salta riachos transpõe cercas de arames farpados
E monta em éguas e cavalos afoitos;
Anda por planícies povoadas de bois rajados;
Leva na cintura uma espada de plástico;
E nas mãos suadas um pedaço de pão;
01/09/1987.
De rosto singelo
e tez colorada;
olhos verdes cintilantes;
à beira do caminho;
que o levava ao longe;
Liberto como um passarinho;
Lá vai o menino sem conceber o perigo;
Com seu perfume de almíscar do oriente;
Pelas ravinas entre animais noturnos;
segue com seu sudário roto;
Reza a Pã senhor dos cantos;
Ígneo de peito aberto e absorto;
As madeixas loiras a escorrer pelo pescoço;
Furta espigas em milharais alheios;
salta riachos transpõe cercas de arames farpados
E monta em éguas e cavalos afoitos;
Anda por planícies povoadas de bois rajados;
Leva na cintura uma espada de plástico;
E nas mãos suadas um pedaço de pão;
01/09/1987.