CADEIRA DE BALANÇO... [#M#] APOIO
Hoje esquecida, já não embala os pensamentos, naquele vaí e vem do balanço, cabelos ao vento o ranger da cadeira pra frente e pra trás...
A quebrar o silêncio da casa vazia a espera da tia, que está pra chegar...
Range, range velha cadeira, lugar de aconchego da sala de estar, quantos dias e noites, quantas horas a espera dos filhos que fossem chegar, para o descanso da noite e outro dia acordar...
Agora esquecida no canto da sala ninguém nela senta pra se balançar, as horas que passam, respeitam os minutos até os segundos que seguem a passar...
A cadeira centenária testemunha de vidas, embalou os momentos em diversos pensamentos, um livro nas mãos, agulhas de tricô à tricotar, era o convite de um repouso constante ao ranger da cadeira embaixo da escada sempre à esperar um filho chegar...
A casa amarela, talvez seja a mais bela das lembranças de outrora tão vivas na memória, pra sempre fica...
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Eu até procurei na feira
Algo difícil de encontrar
Nunca mais vi uma cadeira
Pra pode se balança.
POETA OLAVO
(Grata, pela sua carinhosa interação, Olavo!)
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