Champagne
Feito champanhe, as palavras borbulham dentro de mim. Tem quem as consuma tudo de uma só vez e entre rapidamente em estado de embriaguez. Tem quem opte consumir em total sintonia com à melancolia incorporada, degustando em languidez de pequenos goles, para sutilmente sentirem seu efeito, acaso surtam efeito... tem sujeito que nunca fica de ressaca, mas não deixa de consumir. Talvez minhas poesias sejam "alcoólicas" demais e exijam um pouco de maturidade de quem as consomem. Tal como a champagne, deve se atentar ao teor alcoólico (imaginário), de modo que, embriagados, não se verem perseguidos ou refletidos. As palavras alcançam os mais di(versos) públicos. Ainda bem que a embriaguez uma hora passa, se não, muitos poderiam se consumar em uma simples ressaca.