Recalcular a rota

Sem alguma pretensão,

Apenas procurando compreender:

O que as reminiscências desejam me comunicar?

Hoje em dia são tantos os barulhos que nos atrapalham o discernimento –

Ofuscam o nosso brilho,

Bagunçando a nossa essência,

Tirando o foco da atenção necessária –

Para realmente o que é válido,

Disseminando a energia,

Ao que previsivelmente é inútil.

Tenho a nítida impressão –

Que devo cessar e respirar,

Recalcular a rota,

Não colidir com a dura realidade –

Outra vez, resguardando-me.

Pois querendo ou não,

O ser humano é tão mesquinho.

Tenta tirar proveito em toda e qualquer situação,

Não pensando nos outros.

***

Não é nenhum crime,

Tirar um momento ou horas para si.

Afim, de se apropriar do que é seu,

O seu bem estar.

Se for preciso se vestindo de várias camadas de proteção,

Não demonstrando o que, realmente se é.

No entanto, protegendo-se da maldade alheia.

Não precisamos de julgamentos,

Ou bancar o juiz.

Cada um sabe o que é melhor para a sua vida.

Qualquer escolha tem a sua consequência,

Tanto para o bem –

Quanto para o mal.

Aquilo que não escolhemos,

Prontamente, não faz parte da nossa alçada querer mudar.

Nem tudo tem o seu preço,

Mas sim, o seu valor.

Cabe ao amor próprio,

Querer valorizar cada pedacinho de paz,

Que nos trás o norte –

Perseverando na trilha da luz.

Os dias atuais –

Estão se tornando cada vez mais complicados,

E não é nossa culpa.

A humanidade-

Precisa ter o entendimento:

Se continuar incitando a violência e a guerra,

É o que terá em seu retorno.

Por esta razão,

Precisamos pautar os dias –

Na luminescência.

E desse modo, buscarmos a evolução.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 03/03/2024
Código do texto: T8011945
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