SIMPLIFICANDO.
Não.
Não penso em nada.
Não tenho nada a falar.
Apenas observar.
A lua, o solitário sol, a relva no caminho, o verde campo, o azul marinho, os ipês, igarapés, a sandália nos meus pés, pedaços de saudades, a tela de telha no telhado alquebrado, o salão vazio, o vazio do pensamento, o céu em estio, o resto do vento, a louca jornada, a lógica do destino, o ensino do silêncio, o ceifar do inocente, o simples ruído do caminhar sobre folhas, a luz do candeeiro, o barco, o baco, o Deus do ouro, as capitanias hereditárias ou invadidas, a erosão da Terra, o rei, o sultão, o bufão, as pérolas, cicatrizes, caminhões, os tendões, de Aquiles ou de anões, Marias e Josés, fulanos e Maomés, viagens, ao exterior ou na maionese, o stress, estresse que desaparece, a avaliação do comportamento, o aumento, do salário, o salafrário, otário, perdulário, o condor, com dor, ou sabor, sem fim, sem temor, somente assim, calça de brim, doce quindim, amendoim, morro de amor.
Por: Jaymeofilho.