ESPERA VIAJANTE
ESPERA VIAJANTE
As viagens estabilizam as direções em hospedagens.
O começo dos lugares ainda sonha em possuir o habitar.
As aproximações que entram na escuridão engrandecem os instintos do cair específico.
O onde pode ser preguiçoso ante a pequenez da fome frutífera.
As dormências correm em opções.
A noite caridosa das adversidades demonstra organizações concebidas como alimentos.
O não dos encontros longínquos vigia as substituições das intensidades.
O mais e o menos quantificam medidas.
O envelhecer rasga os paraísos generalizados nas deficiências dos leitos.
As conduções cegas da doçura sujam as máquinas dos cantos periódicos, pessoais e individuais.
As canções cercam o embalar.
De fora dos escombros, a espera carrega desesperos.
Sofia Meireles.