Quando a miséria do outro, não me aflige.
Sou o mais miserável de todos, pois perdi até a humanidade.
Quando a dor do outro, não me incomoda.
Eu sou o mais indiferente de todos, pois perdi o dom da solidariedade.
Quando não conseguir ver no outro, um ser humano.
Em detrimento de melanina, origem étnica, religião ou gênero.
Infelizmente, eu sou o guardião dos preconceitos e,
tenho uma alma desolada e triste a vagar pelo tempo
sem aprender jamais com a experiência da vida e, com
os afetos do coração.