EU E O POETA.

Pablo Neruda em um dos seus mais belos poemas fala para sua amada o quanto ele pensa sobre o tempo, a vida e a morte.

Como Neruda também faço profundas reflexões sobre os mesmos temas, com uma diferença fundamental, partimos de princípios diametralmente opostos.

O poeta chileno era comunista, ateu, não acreditava em Deus e na vida após a morte, um materialista convicto.

Eu, ao contrário, abomino o comunismo, sou espiritualista, tenho fé em Deus e acredito na transcendência para a vida eterna.

O amor para Neruda se encerra com a morte física, independente de toda a intensidade que teve em vida, e que ele expressou maravilhosamente em palavras.

Minhas reflexões me levam a uma conclusão diferente, no meu entender o amor transcende a vida e segue pela eternidade no mundo espiritual, extrapola o tempo que usamos o corpo biológico.

Apesar das divergências de ideologia política e religiosa, amo a poesia de Neruda, a beleza nela contida me encanta, e faz com que eu me sinta um ser humano mais apaixonado pela mulher que eu amo.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 23/02/2024
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