Convictos e confessos

Vivemos num fórum de espectativas que quasse nos escravizam, sabemos que também há portas que salvam e outras cheias de sonhos que enganam,

Onde vamos parar?

O resplandor da bondade escapa pelos telhados, e os que decidem se julgam imortais, temos tristes atributos e um pouco de rancor inexpresivo,

Agora o tempo vela nossos escombros desafiando o futuro que ainda vive de resíduos do passado e atravessamos a névoa existencial com esse egoísmo reservado e cheio de estupor,

Lidamos com o final que não perdoa, e assistimos esse ódio visceral e frívolo destruir o néctar da esperança,

Vivemos convictos e confessos num túnel sem destino...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 22/02/2024
Reeditado em 19/04/2024
Código do texto: T8004822
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