Convictos e confessos
Vivemos num fórum de espectativas que quasse nos escravizam, sabemos que também há portas que salvam e outras cheias de sonhos que enganam,
Onde vamos parar?
O resplandor da bondade escapa pelos telhados, e os que decidem se julgam imortais, temos tristes atributos e um pouco de rancor inexpresivo,
Agora o tempo vela nossos escombros desafiando o futuro que ainda vive de resíduos do passado e atravessamos a névoa existencial com esse egoísmo reservado e cheio de estupor,
Lidamos com o final que não perdoa, e assistimos esse ódio visceral e frívolo destruir o néctar da esperança,
Vivemos convictos e confessos num túnel sem destino...