TU ÉS O MEU CAMINHO IMPLICADO

 

 

 

(O caminho implícito que me levou a ti Luzbel).

 

 

O título que estou dando a esta prosa-poética até pode sugerir uma pregação evangélica, como por exemplo, “Eu sou o caminho a verdade e a vida”, mas não é nada disso que eu tratarei.

Vejamos:

O que eu quero dizer é que, o meu caminho doravante será o caminho do “Bonja”, tu sabes exatamente o que eu pretendo dizer com isso, pois na verdade, o meu caminho és tu minha querida deusa301.

Se te amo e a ti chego pelo “Bonja”, porque é evidente que  tu és o meu caminho verdadeiro, cheio de luz e amor, por isso, tu és o meu caminho implícito.

Essa linda vereda que graciosamente mostrou o norte da minha vida, um verdadeiro farol que chego a viajar pelo facho de luz até ao teu coração, ele nada mais é do que a vereda linda do amor.

Desde aquele dia 7 de novembro eu já te pressentia, e também pressenti o quanto tu também me pressentias. (Implicações místicas)

Naquela cabana rústica as nossas mãos falaram, (interpretes das nossas almas) os nossos olhos decodificaram o amor que transitava por eles e, sem um preparo ou uma predisposição sensual, fomos automaticamente atraídos pelos nossos beijos.

Ficou evidente que aqueles beijos nada mais  foram que uma chancela de nossas almas e, daquele momento em diante, nós ficamos sabendo por uma intuição toda especial, que o amor é um sentimento além da lógica e sem lógica.

Assim eu me sinto agrilhoado, talvez seja uma promessa cósmica que navegou séculos, para finalmente, fazer com que nos uníssemos pela força incoercível do amor, assim  como se fosse uma energia implícita e não localizada. ( David Bohn)

Dois cientistas, David Bohn, físico, e Rupert Sheldrake, biólogo, têm vários trabalhos aonde chegaram à conclusão que há uma “consciência coletiva” para a qual todos nós podemos ser atraídos e que quando nos alinhamos através de crenças e focos, (eventos) nós encontramos um caminho para mergulhar nessa consciência. O assunto, portanto, é muito sério, mas, infelizmente, não é muito bem observado por quase toda a humanidade, porque é algo que transcende à razão.

Portanto, acrescento eu, isso que Bohn e Rupert acabam de enunciar, nada mais é do que senão uma lei mística.

Esta prosa mais se parece com um tratado de física quântica, mas devo explicar esse meu caminho quântico.

Bohn diz que vivemos uma “Ordem Explícita”, onde a matéria é densa (tridimensionalidade), entretanto, além dessa “Ordem”, existe a inescrutável “Ordem Implícita” que é a fonte e o fundo abrangente de toda a nossa experiência física, psicológica e espiritual.

Diz ainda Bohn que essa “Ordem” está situada na “Ordem Superimplícita”, (talvez Deus) completamente fora dos domínios da nossa limitada razão.

Por isso, baseado em Bohn, eu acredito que o amor é um evento emanado da “Ordem Implícita”.

Divaguei por toda essa parafernália da física quântica e filosófica, somente para dizer que te amo implicitamente.

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 02/01/2008
Reeditado em 04/01/2008
Código do texto: T800338