DO SEGREDO DO CORSÁRIO
Atrás das grades de costelas, por entre os dedos das mãos. Antes da porta entreaberta sob a meia luz do quarto de não dormir guardava, protegia com a vida por toda vida um mundo seu.
Se visto de fora, pareceria um punho serrado, encaliçado nas falanges. Por dentro, todavia, entrelaçavam-se linhas mentais, sentimentais destinadas em filamentos suaves e vibrantes.
Lá, em loop temporal, estão descritas cenas de frouxos risos e lágrimas de mão dadas girando em carrossel. Tudo com o frescor de brisa de domingo a tarde, após uma chuva de verão.