EXOESQUELETO SOCIAL

Posi-cionava-se sob pressão velada, autodeterminava-se: - EU SOU ASSIM! – como quem veste uma carapuça de ferro e se guarda para sempre do julgamento de seu tempo.

Lustrava então uma reputação, um perfil social, uma carapaça retentora da metamorfose de seu espírito evolutivo. Assumiria para sempre a referência de escudo, brasão, bandeira congelada. Servindo de estaca, muro e degrau para a ascensão das mentes verdadeiramente livres.

Em sua intima justificativa, argumentava que nascera assim como abelha rainha/rei e por isso se encastelaria em seu destino, refém do enxame...

E, mesmo em um dissimulado covil, não mais seria só!