Liberdade 12
Dizer o que será que será? Que dá dentro da gente? Neste tempo? Que as cousas não vão nada bem para aquele que experimenta as entranhas da humanidade no Globo. Planeta Terra?
Que, dos absurdos noticiados, que trazem as mais cruéis confirmações. Pode tirar a singela conclusão de que o mundo nunca deixou o imundo.
Se da escravidão, numa relação maldita da raça servil com a outra servida, trouxe o achatamento de culturas, a nódoa da dor carimbando almas que viveria neste novo tempo, besuntando um passado amorfo, vivido por uma gente sofrida e marcada, deixando de herança o sangue.
Pela guerra, pela extinção das suas identidades, grupais e individuais, pelo aniquilamento de um tempo doado pela Fonte Divina para viverem, que não retornariam in natura nunca mais.
Que doença que porto? Quais doenças, meus irmãos estão a portarem? as adquiridas pela ancestralidade. e que foram doadas pelos progenitores, ao conceberem um filho, ou a que foi agregada aos demais genes que me identifica, por conta da interação de meus corpos, físico, mental e espiritual, com este mundo intratável?.
Que padrão de desenvolvimento a raça está submetida? Qual será o padrão desenvolvido pelo homem e mulher que representará a geração derradeira? Seria aquele que receberá os genes, pela interação da filogenese e da ontogênese deixada pelo antecessores, que estão a consumir o que a ciência previdente deste tempo oferece? que otimiza, que agiliza e que economiza tempo e trabalho do homem do hoje, com tecnologias, da informação , e do consumo? Dando ao homem a oportunidade de ficar mais tempo de folga, instigado a ter cada vez mais tecnologias para viver a satisfação, e evitar a frustração.
O vazio que o consumo propõe em meio a tantas facilitações, é endêmico, contagioso, que está na dimensão de uma pandemia.
O mundo alienado, pronto para ser extinto.
São confabulares que qualquer raciocínio atento, e analítico, abstrai.
Contudo, portanto, todavia. O pulso ainda pulsa.