Passou-me um sonho bobo. Ah...conto pra vocês

Sentada na penumbra do tempo, de onde aprecio a aurora do novo. Tudo para agirmos num ressignificado.

Apoderou-se de meu ser um desejo, uma quimera plausível, que não dependerá somente de mim, mas dos meus irmãos.

Pegar no arado e cavoucar meios ressignificados de vida.

Ah!! Quisera!

Que neste domingo, como a chuva que cai nos respingos fora.

Que nos domingos futuros, vê-se os respingares de gente na rua louvando a vida, deixando seus livros, seus santos, suas religiões, suas misericórdias, suas penas, seus vazios, e os brinquedos que a tecnologia nos impõe, saindo das suas amarguras de ser gente num mundo inóspito e hostil.

Saíssem verdadeiramente da casa das suas Almas, indo as praças, em tudo quinté canto do mundo, consumissem as quimeras.Aquelas dos primeiros ancestrais. Retomassem ao uso do direito supremo de ser Alma na Terra.

Neste dia primeiro da semana, tirado pela verdade maior para o descanso de tudo criado, que houvesse o encontro dos homens; sem as leis, sem os credos, as verdades que os pertencem. Que saissem para confraternizar a vida, sem imunodepressores, drogadição, e afins.

A confraternizar a vida.

Com o outro, consigos mesmos, beijando entre si, abraçando, falando com o outro, tão somente, estando com o outro por puramente estar, sem cobranças ou julgamentos, condição, arrazoado.

Que tribos irmanassem com tribos, clãs com clãs, na festa da diversidade.

Que a solidão, a intolerância, o poder pela força, fossem assuntos de outros mundos, em níveis menos avançados de consciência.

Ah! Quem dera, aquele que tem olho, visse, quem tem auscuta intuitiva, que me entenda.

Neste novo tempo...não há necessidade mais do uso das armas, aquelas que a fé doou, a religião de cada um, a mente lógica de cada um trabalhou para Ser.

Neste novo tempo.

Está tudo pronto...

Quisera que a humanidade, o homem de bem

Entendesse

É só atravessar a rua, sair do templo, terminar a oração, a reza, aguardar o fim da pregação, do sermão, marcar a página onde lia a narrativa de um livro antigo Sagrado.

Deus reconfigurou a realidade.

Que apee o homem de bem, deixando suas tralhas, aquelas que foi útil e não terá uso mais.

E regozije.

Está tudo preparado para o trabalho no novo tempo.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 04/02/2024
Reeditado em 04/02/2024
Código do texto: T7991830
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