ÉPOCA DAS GRANDES URGÊNCIAS
em época das grandes urgências
...é tempo de viver a espera
ânsias impacientes corroem a paz
sacrificam o viver, deprimem o ser
espremem-se entre os minutos
insones zanzam na penumbra
divagam pensares entre os segundos
inflamados... sentimentos atordoados
gemidos longos e incompreendidos
entre lágrimas mornas e anestésicas
embaixo do chuveiro, confundem-se...
na privacidade da água que banha a dor
...oceânicas dores improferidas
resvalam-se ralo abaixo em segundos
conclusões... líquidas e desnutridas
indiferentes flutuam escoando-se...
hipocrisia adoça a conveniência das ilusões,
dos interesses rasos e egoístas
em meio ao tempo que resta
soluçam desérticos sentimentos
contidos no vazio dos segundos
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Garanhuns, PE, 16 de janeiro de 2024.
Madrugada morna. Nuvens perambulam no espaço. Enquanto enfermidades assustadoras mortalmente silenciosas "insistentes", pela fé, aguardam Deus.
Pacientemente. ELE vem! Sem dúvida, vem.
ELE vem e traz o seu poder abstruso, inexplicável.
Aqui dói tudo mas... Logo um novo sol "acende" a luz .
Quem sabe novas esperanças? É verão ardente!