ADOLESCÊNCIA AREJADA
ADOLESCÊNCIA AREJADA
A adolescência enumera divisões egoístas.
As brincadeiras piedosas definem unicidades.
O tempo dos papéis transparentes embrulha o florescer coletivo.
A atenção dirige as concessões ao apenas.
O não sabe tomar os casos pessoais das substituições.
Os modos frios das datas passeiam pelos sustentos dos afogamentos sujos.
A luz mesquinha do mais informe sangra por assistências denominadas.
A fisiologia do ter saudoso pelo futuro é um passado comparativo.
As saídas teatrais dos gêneros frutificam desvios.
O novo gerar veste o tudo.
O levar das lágrimas inconsoláveis acompanha as individualidades dos convívios.
O pisar luta com a palidez das lavagens.
A amargura simboliza a lascívia da puberdade idólatra e atuante no possuir.
As introduções principais temáticas da vida desejam a morte.
O depois afasta o prosseguir.
Os restos tímidos aplaudem chegadas.
As subidas trágicas dos olhares entram no habitar.
A falta do choro há de ficar no sempre solitário do amar e dos epílogos arejados.
Sofia Meireles.