Chafurdar de Novo Nos Mesmos Erros...Seria?
Vexatório se me visse de novo no drama
Daquele que atuei dias.
Se é que aprendi!
Não ei de me ver mais no atolado da escravidão
Vítima
Figura de um perfil que usei muito bem
Mesmo numa saúde pronta
De corpo
Para comigo, no teatro interno que ninguém vê.
Chafurdei no colostro que vitamina as tristezas
Angústia de toda sorte, herdada pelo sangue ancestral.
Que vem desde que mundo é mundo
O sangue, que não tem cor, irrigou meu jardim das dores, nas peles, nos corpos, nos povos, nos tempos.
Cuidava dele com esmero, pelo ser que aprimorava na arte falsa do está tudo bem.
Vivia mudando de lado, no homem ou mulher, de mocinho(a) vez outra, bandido(a) gente boa, ao malfeitor(a).
A beleza, na pele negra, ou branca, oriental, ou ocidental, esquimó, ou beduína, albedu. Aborígene... Sempre acompanhou no agregado. Sempre! Auxiliando na maquiagem, sepulcro caiado, e as pedras preciosas, ouro, e diamantes, cravejadas.
Ficará feio para eu, em Eu...se voltar para a lama, junto aos que tornam-se como porcos.
Se é que existe escola, série, e grau.
Que eu me tenha, sempre que do precipício me aproximar, ou, olhando muito para o alto, deixo de me cuidar na atenção nas pisadas.
Se tropeçar e cair, que eu não esqueça que é para as Alturas que devo clamar ajuda, onde habita o Imorredouro Ser de Tudo que há, Fonte Divina que orquestra o bem e equanimiza, pulveriza o mal, rumo ao melhor.
Que é de lá a origem do Real, é de lá que vim, resido, e voltarei um dia.
Que eu não esqueça do que aprendo, aprendi, e estou por aprender. Posso ter esquecido muitas vezes antes de que a Alma também desaprende, nela vige a natureza do esquecimento, efeito colateral da inércia.
A corda bamba da intrepidez leva o risco de formar nós por entre as fiadas.
Desatar o emaranhado é o que é difícil.
Ter que refazer a cartilha pode ser cruel.
Selá