Um prelúdio, não um epílogo

No palco do UNIVERSO, onde o SOL se despede e a LUA assume sua dança silenciosa, o murmúrio da VIDA anuncia um novo ciclo.

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O TEMPO, eterno caminhante, deixa suas pegadas na areia dos dias, marcando a PASSAGEM inexorável, mas também revelando a PROMESSA de algo novo.

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É como se o HORIZONTE, por um instante, se curvasse em reverência ao AMANHÃ. O novo ciclo emerge, sutil e majestoso, trazendo consigo a PROMESSA de ares frescos, como folhas virgens em ramos prestes a desabrochar.

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No firmamento da alma, ESTRELAS antigas cedem espaço para constelações inexploradas, e a escuridão da incerteza é iluminada por uma LUA que sorri, cúmplice da RENOVAÇÃO. Cada NOITE, um teatro de sonhos se desenha, onde as ESTRELAS trocam segredos com o VENTO que acaricia a pele.

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Os VENTOS do novo ciclo são como um flautista divino, soprando acordes suaves, encantos que ecoam em cada recanto do coração. Os suspiros da NATUREZA, alegoria em poema sussurrado pela BRISA, anunciam que cada folha que cai é um prelúdio, não um epílogo.

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As ESTAÇÕES – bailarinas celestiais –, dançam em harmonia cósmica. A PRIMAVERA desenha pétalas coloridas, a promessa de renascimento em cada botão. O VERÃO aquece as esperanças, acendendo PAIXÕES como sóis ardentes no CÉU da existência. O OUTONO, pintor melancólico, espalha sua paleta dourada, antecipando a chegada do INVERNO, um poema silencioso em branco e cinza.

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Neste novo ciclo, as mãos estão menos ágeis, os passos mais lentos, porém ainda guiados por uma melodia juvenil que aquece e acolhe. Cada DESAFIO é um convite para explorar terras desconhecidas do próprio ser. As páginas em branco aguardam a composição harmônica de palavras e imagens, e a história que toma forma é uma tapeçaria onde os fios do passado se entrelaçam com a PROMESSA do porvir.

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Assim, une-se a DANÇA DO TEMPO com o pulsar do NOVO CICLO, inspirando os ares frescos, onde cada BRISA é uma PROMESSA sussurrada pelo UNIVERSO. E, neste palco eterno, permito-me ser ATOR E ESPECTADOR, TESTEMUNHA E CRIADOR, na epopeia perene da VIDA.

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Wanderlei Motta

MMXXIV